sábado, 27 de fevereiro de 2010

Terremoto no Chile

Um poderoso terremoto atingiu o Chile.

Utilize o campo comentário para propor ações de solidariedade e auxílio ao próximo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O estandarte do Clã

Foi concebido e realizado durante uma oficina da Ch. Adriana sobre criatividade, que teve como aplicação prática o uso de materiais para reciclagem.

Fizemos uma grande página prateada frente e verso utilizando 18 caixas de leite longa vida, grampeando-as. Com um furador de papel possibilou-se a passagem do fio da moldura. Papel camurça (na cor do ramo pioneiro), papel branco, tesoura, cola e caneta complementaram os elementos gráficos. Uma forquilha de madeira aparece no centro do estandarte representando as encruzilhadas da vida. As dez pequenas flores-de-lis representam os artigos de nossa Lei. As quatro flores, que sustentam o brasão central, representam os quatro membros da equipe que, integrados, ajudam a sustentar nossos ideais. A flor de lis dupla no alto do brasão central indica a necessaria articulação o abstrato com a realidade: não se realiza sem sonhar, mas não basta sonhar sem tentar executar. Esse é o mote principal de nosso brasão e por isso ocupa a parte que seria "do chefe" em um escudo heráldico. No verso, uma lua vermelha representa novamente a busca de um sonho, norteada pela flor-de-lis, como nas antigas carta naúticas. O lema do ramo foi escrito com palitos de sorvete pintados para que sempre nos lembremos de nosso compromisso com os demais. O fio da moldura que encerra tantos símbolos se converteu em uma forquilha estilizada. A fixação se deu por meio de uma haste de bambú.

No final, além da satisfação com o que realizamos, o sentimento de equipe foi fortalecido (o painel dos pontos positivos da primeira noite de avaliação do CA traz inscrito, entre muitas outras qualidades, "estandarte do Clã" e "equipe do Clã") e o nosso subcampo obteve um ganho estético (principalmente noturno) tremendamente interessante devido às propriedades de refelxão luminosa do alumínio, representando o metal de uma armadura medieval brilhante e fulgurante.

Leituras prévias ao CA (2)

O texto abaixo foi postado pela coordenação do CA para leitura prévia, porém NÃO chegou a gerar nenhum comentário (ainda???). Que tal contribuir com o debate?

Cooperação e Vivência em Grupo

A cooperação, solidariedade e interesse pelo bem-estar comum são alguns dos principais focos de atenção mundial neste início de milênio, como podemos observar na declaração de Tenzin Gyatso – o 14º Dalai Lama, quando de sua primeira visita ao Brasil:

"Creio que para enfrentar o desafio de nossos tempos, os seres humanos terão que desenvolver um maior sentido de responsabilidade universal. Cada um de nós terá de aprender a trabalhar não apenas para si, sua família ou país, mas em benefício de toda a humanidade. A responsabilidade universal é a verdadeira chave para a sobrevivência humana" (1992, p.03).

O desenvolvimento da cooperação como um exercício de co-responsabilidade para o aprimoramento das relações humanas em todas as suas dimensões e nos mais diversificados contextos, deixou de ser apenas uma tendência, passou a ser uma necessidade e em muitos casos, já é um fato consumado. Porém, não é definitivo.

Contrariando o mito da competição como forma de garantir a sobrevivência e evolução humana, existe um conjunto amplo de evidências indicando que os povos pré-históricos, "que viviam juntos, colhendo frutas e caçando, caracterizavam-se pelo mínimo de destrutividade e o máximo de cooperação e partilha dos seus bens" (Orlick, 1989, p.17).

Ainda hoje, podemos encontrar culturas cooperativas em várias sociedades ancestrais existentes no planeta. Isto pode indicar uma boa discussão sobre a natureza competitiva do ser humano, pois se essa idéia fosse totalmente verdadeira, seria lógico encontrar nas comunidades ancestrais, traços de uma cultura predominantemente, competitiva.Erich Fromm (1973), analisou trinta culturas primitivas e as classificou com base na agressividade de culturas distintas:

  • Sociedades orientadas para a vida
    Mínimo de hostilidade, violência ou crueldade;
    Ausência ou pequena ocorrência de punição rigorosa, crime e guerra;
    Crianças tratadas com amor e bondade;
    Mulheres geralmente consideradas iguais aos homens;
    Há pouca competição, cobiça, inveja, individualismo ou exploração;
    Existe muita cooperação;
    Prevalece atmosfera de confiança, auto-estima e bom humor.
  • Sociedades mais destrutivas
    Violência interpessoal, destrutividade, agressividade, malícia e crueldade;
    Atmosfera geral é de hostilidade, medo e tensão;
    Há excesso de competição;
    Ênfase na propriedade privada;
    Hierarquias são rígidas e o comportamento é belicoso.
Somos socializados e socializamos ou outros para a cooperação e competição, por meio da educação, da cultura e da informação. Portanto, tornar a sociedade Cooperativa ou Competitiva é uma ação política, isto é, uma arte pessoal e coletiva capaz de realizar o melhor possível para todos.

Cooperação, confiança e respeito mútuo são alicerces para a co-evolução humana. No entanto, precisamos estar atentos e praticando esses valores em sentimentos, pensamentos, atitudes e relacionamentos no nosso cotidiano.

Leituras prévias ao CA (1)

O texto abaixo foi postado pela coordenação do CA para leitura prévia e gerou alguns comentários, que já estão indicados no campo específico. Leia e sinta-se à vontade para comentar.

Aprendendo a pensar
Stephen Kanitz

"Aprendi nas aulas poucas coisas que uso até hoje. Teriam sido mais úteis aulas de culinária, nutrição e primeiros socorros do que latim, trigonometria e teoria dos conjuntos"

A maioria das aulas que tive foi expositiva. Um professor, normalmente mal pago e por isso mal-humorado, falava horas a fio, andando para lá e para cá. Parecia mais preocupado em lembrar a ordem exata de suas idéias do que em observar se estávamos entendendo o assunto ou não.
Ensinavam as capitais do mundo, o nome dos ossos, dos elementos químicos, como calcular o ângulo de um triângulo e muitas outras informações que nunca usei na vida. Nossa obrigação era anotar o que o professor dizia e na prova final tínhamos de repetir o que havia sido dito.
A prova final de uma escola brasileira perguntava recentemente se o país ao norte do Uzbequistão era o Cazaquistão ou o Tadjiquistão. Perguntava também o número de prótons do ferro. E ai de quem não soubesse todos os afluentes do Amazonas. Aprendi poucas coisas que uso até hoje. Teriam sido mais úteis aulas de culinária, nutrição e primeiros socorros do que latim, trigonometria e teoria dos conjuntos.
Curiosamente não ensinamos nossos jovens a pensar. Gastamos horas e horas ensinando como os outros pensam ou como os outros solucionaram os problemas de sua época, mas não ensinamos nossos filhos a resolver os próprios problemas.
Ensinamos como Keynes, Kaldor e Kalecki, economistas já falecidos, acharam soluções para um mundo sem computador nem internet. De tanto ensinar como os outros pensavam, quando aparece um problema novo no Brasil buscamos respostas antigas criadas no exterior. Nossos economistas implantaram no Brasil uma teoria americana de "inflation targeting", como se os americanos fossem os grandes especialistas em inflação, e não nós, com os quarenta anos de experiência que temos. Deu no que está aí.
De tanto estudar o que intelectuais estrangeiros pensam, não aprendemos a pensar. Pior, não acreditamos nos poucos brasileiros que pensam e pesquisam a realidade brasileira; nem os ouvimos. Especialmente se eles ainda estiverem vivos. É sandice acreditar que intelectuais já mortos, que pensaram e resolveram os problemas de sua época, solucionarão problemas de hoje, que nem sequer imaginaram. Raramente ensinamos os nossos filhos a resolver problemas, a não ser algumas questões de matemática, que normalmente devem ser respondidas exatamente da forma e na seqüência que o professor quer.
Matemática, estatística, exposição de idéias e português obviamente são conhecimentos necessários, mas eu classificaria essas matérias como ferramentas para a solução de problemas, ferramentas que ajudam a pensar. Ou seja, elas são um meio, e não o objetivo do ensino. Considerar que o aluno está formado, simplesmente por ele ter sido capaz de repetir os feitos intelectuais das velhas gerações, é fugir da realidade.
Num mundo em que se fala de "mudanças constantes", em que "nada será o mesmo", em que o volume de informações "dobra a cada dezoito meses", fica óbvio que ensinar fatos e teorias do passado se torna inútil e até contraproducente. No dia em que os alunos se formarem, mais de dois terços do que aprenderam estarão obsoletos. Sempre teremos problemas novos pela frente. Como iremos enfrentá-los depois de formados? Isso ninguém ensina.
Existem dezenas de cursos revolucionários que ensinam a pensar, mas que poucas escolas estão utilizando. São cursos que analisam problemas, incentivam a observação de dados originais e a discussão de alternativas, mas são poucas as escolas ou os professores no Brasil treinados nesse método do estudo de caso. Talvez por isso o Brasil não resolva seus inúmeros problemas. Talvez por isso estejamos acumulando problema após problema sem conseguir achar uma solução.
Na próxima vez em que seu professor começar a andar de um lado para o outro, pense no que você está perdendo. Poderia estar aprendendo a pensar.
Stephen Kanitz é administrador (http://www.kanitz.com.br/)

Quem é o Clã Tiradentes?

O valoroso Clã Tiradentes, que tem o mesmo nome do primeiro Clã Pioneiro do Brasil, é composto (seguindo a foto da esquerda para a direita) pelos chefes:


André (15º DF) , Christiane (13º DF) , Elivaldo (13º MS*) e Miro (9º DF).

* Para quem não sabe MS não é Matogrosso, é Mato Grosso DO SUL

Fotos do CA

Está disponível álbum com fotos do CA tiradas pelo Ch. Paulo Henrique (MG) e pelo Ch. André (GELL). As fotos foram editadas pelo Ch. André (que assume total resposabilidade pela visão parcial e "clãsista" das legendas).

Colaborações na forma de novas fotos, retificações de legenda e/ou comentários são bem-vindas.