A discussão sobre o tema foi acalorada. Muitos pontos foram levantados e discutidos sem serem separados, tais como:
- em atividades exclusivas de pioneiros o consumo de vinho, mediante supervisão dos mestres pode ser permitido?
- alguém que participa do movimento escoteiro e consome álcool não estará formando cidadãos "puros"?
- é função do ME formar jovens "puros"?
- um chefe que recebe pioneiros em sua casa pode servir-lhes vinho em uma refeição?
- um chefe que consome álcool em sua vida privada está sujeito a "dar uma escapadinha" da atividade escoteira, tomar uma cachaça e voltar bêbado para a reunião?
- o consumo de álcool deve ser debatido junto com vícios da sociedade atual, como o vício de sexo?
Esses pontos foram provocativamente postados para suscitar o debate. Aqui não temos o tempo como um fator impeditivo. Pelo contrário, as pessoas podem postar seus comentários após tê-los escrito COM CALMA, evitando arroubos na forma de emitir opiniões mais acaloradas.
Deve-se procurar ainda manter o foco. Nós como educadores temos que nos preocupar com a formação de nossos jovens e discutir a questão do consumo de álcool sob a ótica deles. A linha geral da palestra (perdida no calor do debate) deveria ser sobre a prevenção do consumo de drogas (álcool, inclusive) por parte dos jovens e o nosso papel como mediadores disso em relação às famílias.
A questão do exemplo e do estabelecimento de regras por cada gurpo seria um potapé inicial, dado que não cabe ao POR emitir regulamentação a respeito.
Qual a sua postura quanto ao tema? O seu grupo tem uma política para isso? Ela está formalizada?
Opine.
Grande André,
ResponderExcluirAchei pertinente a apimentada do debate. Se o vinho é usado em celebrações religiosas porque não pode ser usado em uma vigília pioneira? Desde que adequadamente.
Até água, se for ingerida em excesso, faz mal....
Acho correta a postura adotada no curso: cada grupo adota a sua política em relação a bebida alcoolica.
No nosso grupo as bebidas alcoolicas estão presentes em reuniões de adultos e festas (moderadamente), mas temos grupos aqui do MS em que é terminantemente proibido o álcool.
Como estamos momentaneamente sem clã, não temos política sobre atividades pioneiras x álcool, mas na minha época de pioneiro, era comum bebermos em grupo.
Abraço,
Ricardo Lane
Olá, meu nome é Marcel. Sou pioneiro do G.E Lis do Lago 15º de Brasília-DF.
ResponderExcluirBom, sabemos que essa discussão tem como foco as festas adultas do grupo, chefia e o debate cla x alcool.
Eu, da mesma forma que o Leonardo, sou a favor da postura de cada grupo tomar a decisão sobre a bebida alcoolica.
Porém eu não vejo nenhum grande problema reuniões de clã e/ou de chefia envolvindo vinho, cerveja, degustação de cachaça, enfim o que for.
Os jantares que a gente dá no clã sempre envolvem vinho e ninguem nunca ficou bebado. Eu prefiro ainda levar umas cervejas boas em vez de vinho, mas nunca vi nenhum problema nisso.
Acho que proibir terminantemente o consumo de alcool em reuniões ou festas escoteiras é uma decisão un tanto quanto radical.
Abraços
SAPS
Marcel Papa